Aquela música do Chico Buarque começa assim Todo dia ela faz tudo sempre igual… e segue narrando o cotidiano de um casal comum, uma vida simples e rotineira.
Gosto dessa música porque rotina não é uma coisa ruim. Planejar o que vou fazer no dia não me passa a sensação de controle, mas de segurança. Uma vida desorganizada é um desperdício, assim como se ocupar sempre do inútil é uma afronta ao tempo precioso que Deus nos dá.
O tempo escorre pelas nossas mãos como água que jorra da torneira e não volta mais. Quando tomei consciência de tal realidade, busquei me preencher com o que fosse proveitoso, não porque despreze o supérfluo, mas justamente porque o supérfluo tem mais sabor quando é exceção e não regra.
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Ao fim de uma semana de trabalho, estudos, dedicação e disciplina, o domingo no sofá é muito mais confortável. Após cinco ou seis dias à base de comida saudável, uma pizza tem muito mais sabor. Um sorvete no fim da tarde de sábado é doce como jamais seria se comido todos os dias.
Eu gosto de rotina porque ela me leva a algum lugar, enquanto a desorganização me faz viver como um barco à deriva.
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