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Bastidores

Ideias para livros: onde eu encontro as minhas histórias

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Desde criança eu fui alguém que gostava de inventar. Para mim era natural imaginar cenas com famílias, amigos, pessoas na rua ou eu mesma em situações diversas. As imaginações simplesmente vinham na minha cabeça – ainda vêm – e eu me perdia nelas.

Basta uma música empolgante, um contexto curioso, um diálogo engraçado, e lá estou eu criando uma cena complementar que só acontece na minha cabeça.

E é desse turbilhão de pensamentos que vem muitas ideias incríveis. É de uma barbeiragem no trânsito que eu penso em criar uma distopia sobre metrópoles, é de um gatinho esperto na rua que eu imagino um grupo de felinos organizados para dominar o mundo, ou é de um sorriso de um bebê que eu imagino como seria se uma mãe descobrisse que o seu filho só existe em uma realidade paralela. São conflitos que poderiam ser desenvolvidos, não concordam?

O modo que eu encontrei de não perder essas ideias, já que elas aparecem sem avisar, foi anotá-las imediatamente. Em qualquer lugar, de qualquer jeito, um rascunho malfeito que seja, mas eu sempre escrevo a ideia central e deixo lá guardadinha para um momento oportuno.

O resultado é uma lista imensa de possíveis enredos que podem ou não serem aproveitados daqui para frente. Alguns, passado a explosão do momento, se transformaram em ideias ruins, enquanto outros têm muito potencial. Eles fazem parte do meu compartimento criativo, um lugar especial onde eu sempre passeio para me lembrar de que ainda tenho muita história para contar nessa vida.

Mas como criar a sua própria caixinha de ideias? Aquele lugar mágico onde você irá meter a mão, dar uma sacudida e tirar sua próxima grande história?

Meu conselho é: alimente-se de inspiração e pratique sua criatividade.

Sobre a inspiração, não necessariamente dependa dela para escrever, como eu falo aqui nesse artigo, mas incorpore no seu cotidiano tudo aquilo que pode ajudá-lo a ter boas ideias.

Veja filmes, ouça músicas, leia bastante (nem preciso dizer, né?), passeie ao ar livre, converse com pessoas diferentes e as observe também. Como elas se comportam, o que estão fazendo, como falam, agem, o que elas querem da vida, o que elas não querem de jeito nenhum, como elas aproveitam o dia, em que elas trabalham, os nomes dos seus filhos, as suas histórias de família, tudo isso pode virar um arsenal impressionante para a sua mente criar um enredo próprio.

Muitas vezes tudo o que você precisará fazer é prestar atenção.

E como praticar a criatividade? Além do exercício diário da escrita, muito importante, você pode explorar o seu lado criativo com outras atividades como pintar, desenhar, fazer artesanato, costurar, elaborar uma receita nova, imaginar formas nas nuvens, dar um nome imaginário e muito mais legal para o cachorro da vizinha, e tantas outras coisas simples que não precisam ser feitas de maneiras perfeitas. Elas só precisam ter um espacinho no seu dia para, quem sabe, acender aquela luz na sua cabeça.

Como você encontra ideias para suas histórias? Tem alguma fórmula ou ritual que sempre funciona? Compartilha com a gente aqui nos comentários <3

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Escritora, jornalista e leitora assídua desde que se conhece por gente. Escreve por achar que a vida na ficção é pra lá de interessante.

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Sabryna Rosa